De acordo com as denúncias, "haveria um acordo entre narcotraficantes, milicianos e pertencentes a uma rede evangélica ou integradas a uma rede evangélica". Mendonça afirmou que conversou com o colega sobre o tema, que surgiu em uma reunião técnica.
"Primeiramente, registro que conversei com o ministro Gilmar Mendes sobre o ocorrido. Na ocasião, sua excelência reafirmou-me seu respeito à comunidade evangélica, que de sua parte não houve qualquer intenção em constranger seus membros e que estaria à disposição da liderança da Igreja para conversar e esclarecer o assunto", afirmou Mendonça.
O magistrado criticou o que chamou de "grau de generalidade" sobre o envolvimento de evangélicos com criminosos. "Em segundo lugar, importa anotar o grau de generalidade que teria sido dado pelo orador presente em referida reunião ("narco-milícia evangélica" ou "rede evangélica"). Se isso ocorreu, trata-se de fala grave, discriminatória e preconceituosa, pois dirigida a uma comunidade religiosa em geral".
O ministro afirmou que "posso afirmar, com muita segurança, que se há uma rede evangélica nesse país, ela é composta por mais de 1/3 da população, a qual se dedica sistematicamente a prevenir a entrada ou retirar pessoas do mundo do crime, em especial aqueles relacionados ao tráfico e uso de drogas, que tanto sofrimento causam às famílias brasileiras".