Sexta, 16 Fevereiro 2024 02:54

Buscas por fugitivos do presídio de segurança máxima de Mossoró têm mais de 300 agentes de segurança, helicópteros e drones Destaque

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Serão enviados:

 

  • 25 integrantes do Comando de Operações Táticas da PF (COT), unidade de elite da PF.
  • 7 policiais do Grupo de Resposta Rápida da PRF (GRR).

Em entrevista concedida na tarde desta quinta-feira (15), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que acredita que os fugitivos permanecem próximos ao presídio após a fuga, num perímetro de até 15 km até o centro da cidade de Mossoró.

"É um local de matas, uma zona rural, e nós imaginamos que ele estejam homiziados ainda naquela região, porque pelas vídeo câmeras nós não identificamos nenhum veículo que os tenha buscado quando transpuseram as grades do presídio", disse o ministro.

Lewandowski também citou que não houve nenhum registro de furto ou roubo de carros na região, o que reforça a hipótese de que fugitivos se mantiveram nas proximidades.

Além disso, uma casa nas redondezas, que fica na zona rural, foi arrombada, e foram levadas comidas e roupas. O crime pode estar associado aos fugitivos, segundo o ministro.

 

Outras medidas também foram tomadas pelo Ministério da Justiça para evitar que os fugitivos consigam escapar do cerco policial. Entre elas, estão:

 

"Acreditamos que os dois fugitivos serão recapturados num período muito breve", disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

A pasta também informou que solicitou abertura de processo administrativo para apurar as responsabilidades da fuga e de um inquérito policial para investigação de alguma eventual responsabilidade criminal, como uma possível facilitação da fuga.

Na entrevista, Lewandowski listou alguns fatores que podem ter contribuído para a fuga dos dois presos: eles fugiram por falhas no teto, passaram por tubulações e utilizaram ferramentas da construção que está sendo feita na unidade, incluindo um alicate para cortar as grades da penitenciária.

O ministro relatou que havia uma reforma sendo executada no presídio e que as ferramentas não foram armazenadas de forma correta, o que as deixou mais disponíveis aos presos.

Além disso, o ministro confirmou que algumas câmeras de segurança não estavam funcionando no momento da fuga e ainda acrescentou que luzes do presídio também estavam desligadas.

O Secretário Nacional de Políticas Penais (Senappen), André de Albuquerque Garcia, foi enviado para Mossoró, onde passou a trabalhar em uma sala de situação - ao lado de representantes de outros órgãos - na Delegacia da Polícia Federal em Mossoró. Nesta quinta (15), ele afirmou que as buscas seguem ativas por 24 horas e que a recaptura é prioridade.

Recaptura dos fugitivos é prioridade, diz secretário nacional de Políticas Penais

 

Primeira fuga da história

Pela primeira vez no Brasil, um presídio de segurança máxima do sistema penitenciário federal registrou uma fuga.

O sistema foi criado em 2006 e conta com cinco presídios de segurança máxima. O presídio de Mossoró foi o terceiro a ser inaugurado pela União, em 2009.

Mapa da Penitenciária Federal de Mossoró. — Foto: Arte g1

Mapa da Penitenciária Federal de Mossoró. — Foto: Arte g1

 

 

Os fugitivos

 

Os dois presos são do Acre e estavam na Penitenciária de Mossoró desde 27 de setembro de 2023. Eles foram transferidos após participarem de uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, que resultou na morte de cinco detentos - três deles decapitados.

Os dois homens são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar, que também está preso na unidade federal de Mossoró.

Detentos são do Acre e foram transferidos em setembro, dois meses após rebelião que deixou cinco mortos — Foto: Reprodução

Detentos são do Acre e foram transferidos em setembro, dois meses após rebelião que deixou cinco mortos — Foto: Reprodução

Rogério da Silva Mendonça responde a mais de 50 processos, entre os quais constam os crimes de homicídio e roubo. Ele é condenado a 74 anos de prisão, somadas as penas, de acordo com o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC).

 Deibson Cabral Nascimento tem o nome ligado a mais de 30 processos e responde por crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e roubo. Ele tem 81 anos de prisão em condenações.
 
Fonte: G 1
Ler 45 vezes Última modificação em Sexta, 16 Fevereiro 2024 03:06
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