Com uma média de apreensões de 40 toneladas apenas de maconha e cocaína por ano, o rastro de prejuízos financeiros para os grandes traficantes nacionais e internacionais, também foi muito grande no mesmo período de sete anos e 120 dias: mais de R$ 3 bilhões. Sim, o narcotráfico sofreu um prejuízo de mais de três bilhões de reais.
Esse valor, no entanto, é referente apenas ao montante pago pelos traficantes na origem da compra e das retiradas das drogas. Cocaína na Bolívia e na Colômbia, e a maconha, no Paraguai.
Com os preços das drogas, principalmente cocaína pura variando entre 10 mil a 20 mil dólares na origem, o equivalente entre 55 a 105 mil reais o quilo, preços que dependem da qualidade do produto, os prejuízos dos traficantes passam de mais de R$ 3 bilhões nos últimos sete anos, apenas no Estado de Mato Grosso.
As mais de 500 toneladas levantadas pela reportagem através de reportagens de grandes, médias e pequenas, incluindo o famoso "tráfico formiguinha", registrado, tanto na Capital, como em diferentes cidades do interior do Estados.
TRABALHO SÉRIO - Os números de apreensões, preços e prejuízos dos narcotraficantes foram levantados em três meses pela equipe de reportagem policial do do DIÁRIO .
Nos números de apreensões de drogas como maconha e cocaína, registrados entre o dia primeiro de janeiro de 2016 e 31 de dezembro de 2022, também estão incluídas as apreensões registradas em primeiro de janeiro e 30 de abril deste ano.
Somente nos primeiros 120 dias de 2023, as Forças de Segurança de Mato Grosso, integradas pelas Polícias Federal, Militar, Civil, Corpo de Bombeiros e Rodoviária Federal, já apreenderam mais de 15 toneladas de cocaína pura, maconha e outros tipos de drogas ilícitas no Estado.
NÚMEROS DESCONHECIDOS - Os números da quantidade de drogas que entram e circulam em quase todas as cidades de Mato Grosso, no entanto, são desconhecidos, e são difíceis de se levantar até pelas autoridades policiais.
Há mais ou menos 20 anos, a Polícia Federal já calculava que apenas de 10 a 20% da droga que entrava e saía em Mato Grosso, eram apreendidos. Nos últimos sete anos, os números de apreensões, em relação às que entram no Estado, podem ter duplicado ou triplicado.
Fonte: Gazeta Digital