Segundo Dino, a proposta de criação da nova corporação federal foi um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Ele acha que a Força Nacional, como algo temporário, não cumpre o papel adequado. Ele próprio pediu a redação. Nós redigimos, a proposta está pronta. Será uma instituição dedicada à segurança das áreas cívicas, mas poderá atuar em áreas de fronteira, territórios indígenas e unidades de conservação", explicou o ministro, em entrevista à TV Brasil.
Ainda segundo Dino, a Guarda Nacional deve substituir a Força Nacional de Segurança, criada em 2004, no primeiro mandato de Lula. O ministro descartou qualquer ideia de federalizar a segurança pública do Distrito Federal, que continuará sob o comando do governo local. A ideia é que seja uma corporação civil, mas de caráter ostensivo, com ingresso por meio de concurso próprio.
"Vai que, em algum momento, haja um governador extremista no Distrito Federal. Então, a segurança do Congresso, do Supremo (Tribunal Federal) e do Palácio do Planalto ficaria submetida aos problemas da política local? Não pode. Esse é um erro que agora o presidente Lula quer corrigir", argumentou.
Fonte: Correio Braziliense