De acordo com o líder do governo Ricardo Barros (PP-PR), o que se discute agora em Planalto é a possibilidade de “não ter aumento para ninguém”.
Antes o aumento havia sido consolidado na votação da Lei Orçamentária, que estabeleceu R$ 1,7 bilhão, recursos que o presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu para reajuste dos policiais.
Como surgiu a reação das demais categorias de servidores públicos, Bolsonaro, orientado pelo Centrão, tenta encontrar uma saída e ela estpa próxima de ser zero por cento de aumento para todo mundo.
No Ministério da Economia, onde o ministro Paulo Guedes e sua equipe se opunham desde o início a qualquer reajuste para o funcionalismo, a ideia de descartar reposições salariais em 2022 tem forte apoio.
Mas há dúvidas sobre a sua viabilidade política. Uma decisão nesse sentido poderia abalar a aliança entre o presidente Jair Bolsonaro e os policiais, uma das suas bases de apoio eleitoral, além de atiçar os ânimos na Polícia Federal, na qual estão em curso várias investigações envolvendo a família e pessoas próximas do presidente.
Fonte: ÈASSIM